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domingo, 11 de setembro de 2011

Preconceito





Seria impossível sabermos ao certo quem foi o primeiro ser humano a ser vítima desse infeliz sentimento. Vítima? Sim. Vítima porque o preconceito acorrenta-nos a acreditarmos em um simples pré-julgamento. Acorrenta-nos ao medo, da ignorância.

Se formos procurar o que significa a palavra preconceito teoricamente, encontraremos a seguinte definição: conceito antecipado, opinião formada sem reflexão. Uma acepção realmente teórica. Na verdade totalmente teórica.

Na prática podemos denominar o preconceito como o sinonimo de regresso, uma verdadeira ferrugem no sentimento mais bonito que o Criador concedeu a sua criação. O amor.

Nesse mundo tão turbulento no qual vivemos, precisamos de doação, precisamos nos doar. E como vamos nos doar se não temos o devido amor e respeito pelo próximo? Se tantas e tantas pessoas se deixam enferrujar por esse sentimento tão inerme.

Às vezes esquecemos que em verdadeira essência não existem homens e mulheres, negros e brancos, pobres e ricos, idosos e jovens, cientistas e religiosos, excepcionais, doentes, heterossexuais ou homossexuais. Existem seres humanos, e todos nós sentimos as mesmas coisas.

Sentimos falta de carinho, falta de atenção. Sentimos fome, sede. Sentimos falta de diversão, de prazer. Sentimos necessidade de trabalhar, de ganhar dinheiro, de sermos úteis.

Todos nós simplesmente sentimos...

Precisamos nos alforriar de ferrugens como a do preconceito para evoluirmos como seres humanos.

Tentemos olhar para dentro de nós mesmos e ver aquilo que precisa ser mudado, para enxergarmos uns aos outros simplesmente como seres humanos que somos.

Tentemos refletir bem, antes de julgar o próximo, de repente vamos descobrir que a verdadeira vítima do preconceito é justamente o preconceituoso. Ele é a principal vítima. Pena. Infelizmente ele acaba por fazer mais vítimas, gerando mais preconceito.

Chega de nos prendermos ao medo, ao comodismo, a ignorância.

Tentemos entender que quando julgamos algo ou alguém por aquilo que talvez, não conseguimos compreender ou aceitar por medo, ignorância, idealismo ou falsa moralidade, estamos contribuindo ainda mais para a nossa própria destruição. Estamos regredindo.

Talvez achemos que nunca iremos envelhecer, que nunca teremos um caso de alcoolismo na família, uma das muitas doenças sociais as quais muitos sofrem. Talvez esquecemos que podemos ser vítima do vírus do HIV, ou de muitas outras doenças terríveis. Talvez esquecemos que um dia podemos ter um filho excepcional.

A maior prova de amor que o Criador concedeu a criação foi a liberdade de escolha, por tanto, quem somos nós para julgarmos outro ser humano?

A grande beleza da criação está na heterogeneidade de personalidades e ideias. E que grande e fantástica diversidade! Uma disparidade onde na verdade, existe e sempre existirá apenas um tipo de habitante pensante nesse mundo tão lindo e carente de amor. Eu e você. Nós, os seres humanos.